Não quero que seja tarde de mais
Poder bater a asa e chegar lá
Sem mágoa ou ferida aberta
Regada com álcool na garganta para fluir
E dizer o que cá nasce,
Não tapar com pá
Porque o vento sempre descobre,
E eu não quero ter frio.
Meu amigo…
Tenho um regaço grande
Bem ajeitadas cabem lá 20 maçãs.
E das grandes!
O coração quer dar o que a cabeça não deixa
… Bom, mas isto comigo é à vez:
Hoje ganha o coração!
… Amanhã perde a cabeça.
Come esta maçã. Há mais, se quiseres!
Um velho saco no chão.
Incrível o que as gentes deitam fora!
Nele cabe tudo o que me derem:
Família, amigos, amores e… maçãs.
Confesso…
Gosto de ti. Lembras-me pinhões.
Sei lá por quê! Porque sim… ora!
Acomoda-te mas é no meu saco.
… E come esta maçã. Há mais, se quiseres!
Contigo do meu lado, sede e fome silenciam.
Não sinto frio ou calor.
Receio nada!
Sei que os girassóis são flores…
e que estas maçãs são vermelhas.
Nada mais interessa.
… E sou finalmente eu!
Não quero que seja tarde de mais
Poder bater a asa e chegar lá
Sem mágoa ou ferida aberta
Regada com álcool na garganta para fluir
E dizer o que cá nasce,
Não tapar com pá
Porque o vento sempre descobre,
E eu não quero ter frio.
Poder bater a asa e chegar lá
Sem mágoa ou ferida aberta
Regada com álcool na garganta para fluir
E dizer o que cá nasce,
Não tapar com pá
Porque o vento sempre descobre,
E eu não quero ter frio.
Meu amigo…
Tenho um regaço grande
Bem ajeitadas cabem lá 20 maçãs.
E das grandes!
O coração quer dar o que a cabeça não deixa
… Bom, mas isto comigo é à vez:
Hoje ganha o coração!
… Amanhã perde a cabeça.
Come esta maçã. Há mais, se quiseres!
Um velho saco no chão.
Incrível o que as gentes deitam fora!
Nele cabe tudo o que me derem:
Família, amigos, amores e… maçãs.
Confesso…
Gosto de ti. Lembras-me pinhões.
Sei lá por quê! Porque sim… ora!
Acomoda-te mas é no meu saco.
… E come esta maçã. Há mais, se quiseres!
Contigo do meu lado, sede e fome silenciam.
Não sinto frio ou calor.
Receio nada!
Sei que os girassóis são flores…
e que estas maçãs são vermelhas.
Nada mais interessa.
… E sou finalmente eu!
Não quero que seja tarde de mais
Poder bater a asa e chegar lá
Sem mágoa ou ferida aberta
Regada com álcool na garganta para fluir
E dizer o que cá nasce,
Não tapar com pá
Porque o vento sempre descobre,
E eu não quero ter frio.
Simplesmente lindíssimo, querida amiga.
ResponderEliminarParabéns pelo tema e pela tua escrita solta e escorrida e, ao mesmo tempo, profunda.
Excelente a forma como comunicas com o leitor e atinge realmente os pontos centrais.
Um beijo enorme e parabéns também pela iniciativa.
Mazzei
Profundo, conseguido e plangente.
ResponderEliminarPorquê tal canção desesperada, se a vida é sempre tudo e também nada.
Discordo do teu desespero e desencanto que os teus versos revelam. Repara que respirar, ouvir, andar, ver, beijar, abraçar são benção em si mesmo.
Estas e outras preenchem a tua vida e o que te falta de momento em breve virá, acredita.
Um dos homens da tua vida.
'Acomoda-te mas é no meu saco'... e fica por lá! :) luv ya
ResponderEliminarMal nos conhecemos
ResponderEliminarInauguramos a palavra amigo!
Amigo é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
Amigo (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é o contrário de inimigo!
Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
É a verdade partilhada, praticada.
Amigo é a solidão derrotada!
Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!